Nazismo: Um partido dos "trabalhadores"?
Uma interpretação popular amplamente difundida na internet alega que o termo “trabalhadores” no nome do partido de Hitler, o “Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores da Alemanha” (NSDPA), seria apenas uma estratégia maquiavélica para competir com os comunistas na corrida eleitoral e, de quebra, atrair os trabalhadores para o movimento nazista. O pressuposto, naturalmente, é que nem Hitler, nem os demais hierarcas, ideólogos e líderes nazistas eram realmente socialistas ou defensores dos trabalhadores, mas sim nacionalistas de “extrema-direita” comprometidos apenas em enganar e desviar a classe trabalhadora dos comunistas.
Para acreditar que isso seja verdade, seria necessário aceitar que Hitler, embora um estrategista político notável, estivesse disposto a nomear seu partido com um nome falso, que não refletisse suas reais intenções, ideias e objetivos. Além disso, ele teria feito isso no início dos anos 1920, quando ainda rejeitava a possibilidade de participar de eleições como estratégia para chegar ao poder, preferindo, inspirado pelos bolcheviques e fascistas italianos, a insurreição violenta. Portanto, Hitler não apenas estaria disposto a dar um nome falso ao partido que o representaria perante a opinião pública alemã e o mundo, mas também o fez numa época em que descartava concorrer em eleições.
Aceitar esses pressupostos cegamente e sem uma pesquisa mais aprofundada sobre o desenvolvimento das ideias e concepções de Hitler é uma postura anticientífica e tendenciosa, razão pela qual este artigo é necessário. Em primeiro lugar, há duas passagens famosas do Mein Kampf que são frequentemente citadas como “provas” da hipótese aqui questionada; são elas:
O vermelho de nossos cartazes foi por nós escolhida, após reflexão exata e profunda, com o fito de excitar a esquerda, de revoltá-la e induzi-la a frequentar nossas assembleias; isso tudo nem que fosse só para nos permitir entrar em contato e falar com essa gente (os trabalhadores).1
E
Mais do que qualquer outro grupo, os marxistas, ludibriadores da nação, deveriam odiar um movimento cujo escopo declarado era conquistar as massas que até então tinham estado a serviço dos partidos marxistas dos judeus internacionais. Só o título ‘Partido dos Trabalhadores Alemães’ já era capaz de irritá-los.2
Adotando uma interpretação rigorosa e literal do texto, seria correto afirmar que Hitler estava admitindo que o uso da cor vermelha e sua defesa dos trabalhadores eram apenas uma jogada de propaganda? Não. Na verdade, o vermelho foi incorporado à bandeira nazista por representar a cor “da revolução”, conforme relatado por Ernst Hanfstaengl, um colaborador de Hitler:
Como símbolo solar, só consigo imaginar o signo da suástica em vermelho brilhante ou amarelo”. Hitler respondeu: Então não podemos usar o vermelho como cor de fundo, e não vou renunciar a isso. Anos atrás, uma vez, assisti a uma manifestação em massa social-democrata no Lustgarten, em Berlim, e posso lhe assegurar que, para a encenação de desfiles em massa, só existe uma cor que impacta as pessoas, e essa cor é o vermelho, a cor da revolução!3
O vermelho na bandeira, segundo Hitler, tem dois propósitos: ser esteticamente impactante e representar a ideia de revolução. Alguém poderia argumentar: “Então, Hitler estava adotando as cores da revolução comunista para enganar e atrair os trabalhadores!” Certamente, a intenção de se posicionar como concorrente dos comunistas por meio da adoção da cor vermelha é inegável. No entanto, para que essa hipótese seja válida, seria necessário assumir que Hitler utilizou a “cor da revolução” em um movimento supostamente reacionário e de “extrema-direita” apenas por apelo e estratégia propagandística. Essa ideia, porém, não se sustenta.
A ideia de que Hitler não poderia adotar o vermelho revolucionário sem que isso fosse uma enganação decorre de uma visão enviesada que automaticamente o rotula como reacionário ou contrarrevolucionário, uma abordagem anacrônica e inadequada. É necessário analisar como o próprio Hitler se percebia para compreender suas intenções com o vermelho: ele se considerava um revolucionário. Deve-se ressaltar, contudo, que ele não era um revolucionário no sentido comuno-marxista, mas sim um revolucionário em seus próprios termos, e esse fato deve ser aceito independentemente de quaisquer sentimentos ou julgamentos pessoais.
De fato, Hitler, desde o início de sua atividade política, considerava-se, primeiramente, o “arauto” de uma nova revolução e, posteriormente, o “Führer” dessa revolução. A visão histórica de Hitler concebia a tomada do poder em 1933 como uma inflexão histórica e revolucionária decisiva, que poria fim à “época do sistema” (como ele denominava a República de Weimar)4 e destruiria o “antigo Estado de classes para a instauração de um organismo socialista, o Estado popular”. Esse processo, segundo Hitler, consistiria em uma “das ações mais decisivas da revolução nacional-socialista”.5
Não apenas Hitler se autoproclamou revolucionário e líder de uma revolução desde o início de sua carreira até o fim de sua vida, como também negou qualquer associação com “a direita”. Na verdade, desde o começo de sua atividade política, Hitler teve de enfrentar a acusação, levantada pela direita, de que seria um “bolchevista” ou comunista, assim como se defendeu da acusação, feita pela esquerda, de que era um “reacionário” ou um lacaio do capital monopolista. Em uma entrevista ao Rheinisch-Westfälische Zeitung em 16 de agosto de 1932 – no auge da corrida eleitoral e de sua popularidade como político de massas na República de Weimar –, Hitler expressou seu desprezo tanto pelos marxistas quanto pelos direitistas:
Certos círculos de direita nos chamam de bolchevistas e os bolchevistas, por sua vez, afirmam que somos reacionários, barões, grandes capitalistas, lacaios dos empresários e Deus sabe mais o quê [...]. Os inimigos marxistas da Alemanha por dentro sabem, após anos de engano ao povo alemão, que o movimento nacional-socialista realmente se ocupará de maneira sincera do trabalhador alemão. Os reacionários burgueses sabem que iremos substituir sua política de fraqueza por uma política de força nacional. Ambos suspeitam que a época das lutas de interesses de classes e status está terminando e que, na plataforma do pensamento nacional-socialista, o povo alemão recuperará sua unidade.6
Essa linha de pensamento permaneceu constante ao longo de toda a carreira política de Hitler: a rejeição simultânea tanto da esquerda marxista quanto da direita burguesa, em prol da “união dos extremos” em uma nova plataforma socialista e revolucionária para a nação. Ele nunca se classificou como um político de direita, mas sempre criticou igualmente as correntes e os partidos políticos tanto da esquerda quanto da direita. Passagens típicas de seus discursos incluem, por exemplo, o seguinte trecho: em um relatório sobre um discurso de Hitler em 26 de outubro de 1920, consta que:
Agora Hitler se voltou tanto para a direita quanto para a esquerda. Os nacionais à direita carecem do pensamento social, os sociais à esquerda carecem do nacional. Para os partidos de direita, ele clama: Se vocês querem ser nacionais, então desçam ao vosso povo e abandonem todo o orgulho de classe! À esquerda, ele chama: Vocês, que se declararam solidários com o mundo inteiro, devem primeiro ser solidários com seus próprios compatriotas, sejam antes de tudo alemães! É assim que os heróis que querem esmagar o mundo se parecem, que se arrastam perante o exterior e temem que algo possa ser mal-visto lá? Vocês, que realmente são revolucionários, venham até nós e lutem conosco por todo o nosso povo! Não é lá do outro lado que é o seu lugar, como meros capatazes do capital internacional, mas aqui conosco, com o seu povo!7
Portanto, é inaceitável rejeitar as intenções revolucionárias de Hitler considerando o uso do vermelho apenas como propaganda; na verdade, isso refletia fielmente seu pensamento.
E quanto à questão dos trabalhadores? Afinal, a segunda citação do Mein Kampf mencionada acima supostamente deixa claro que Hitler utilizava o termo para provocar os marxistas e “conquistar as massas”. Deve-se, portanto, fazer o seguinte questionamento: se Hitler se considerava um revolucionário e rejeitava qualquer relação ideológica com a “direita” burguesa e reacionária, será que ele apenas pretendia enganar os trabalhadores e atraí-los para um movimento contrário aos seus interesses? Para sustentar essa hipótese, seria necessário adotar uma postura extremamente arrogante e condescendente em relação aos trabalhadores, presumindo que eles fossem intelectualmente limitados a ponto de se deixarem convencer apenas por slogans oficiais e “cores revolucionárias” nas bandeiras, levando-os a militar cegamente por uma causa prejudicial a seus interesses. Evidentemente, trata-se de uma hipótese absurda.
Desde o início de sua carreira política até o fim de sua vida, Hitler proclamou-se um político “de massas”, especificamente das massas trabalhadoras, tanto em conversas privadas, cartas e artigos quanto em seus famosos discursos públicos durante o período eleitoral e ao longo de seu regime. Se há uma constante facilmente observável na visão política de Hitler, é sua autoproclamada associação com as massas trabalhadoras alemãs. No início de sua carreira, em 1º de março de 1922, Hitler declarou a importância de conquistar precisamente as “massas” para o seu partido – especialmente os trabalhadores manuais (proletários) –, afirmando:
Justamente as camadas inferiores do povo que permaneceram as mais puras e, portanto, delas podemos esperar a regeneração do povo [...] nos trabalhadores com mãos calejadas está a força; e devemos conquistá-los para nós.8
Em outro exemplo, Hitler reitera a importância da classe trabalhadora em 21 de novembro de 1927, ao exigir que o partido se concentrasse, acima de tudo, em conquistar a classe trabalhadora:
Vemos o futuro como garantido se o trabalhador alemão for conquistado para nós, pois ele é a fonte da força. Nunca acreditamos que a Alemanha possa se recuperar se não reconquistar o trabalhador alemão [...]. Nosso movimento se dedica conscientemente à preservação e cuidado do trabalhador alemão, que é visto como o elemento vital mais importante.9
A ideia de que a classe trabalhadora representa a verdadeira “força” e o “instinto” do povo alemão é, como devemos ressaltar, uma constante no pensamento político de Hitler. No auge de seu poder como ditador, em seu discurso no aniversário do Putsch, em 8 de novembro de 1938, Hitler contrapôs a classe trabalhadora aos intelectuais. É exatamente ao compreender essa contraposição que se torna claro por que Hitler considerava a classe trabalhadora o suporte mais valioso do NSDAP e se dedicava intensamente a conquistá-la:
Era muito compreensível que este partido encontrasse seguidores principalmente entre aqueles não tão afortunados, especialmente nas camadas trabalhadoras do povo. Naturalmente, porque lá ainda predomina mais o instinto, e do instinto vem a fé, enquanto nossos dez mil da camada mais alta são demasiados intelectualizados e críticos. Eles são, em parte, totalmente inadequados como componentes de uma Volksgemeinschaft (Comunidade Popular), mesmo hoje [...]. O intelectualismo que vagueia nesses milhares de indivíduos lá em cima às vezes se sente um pouco interessado, talvez até estimulado, mas geralmente enfrenta os problemas sempre com cautela crítica. Caso contrário, quem sabe? Sacrificar-se por um ideal, comprometer-se com um ideal, isso é totalmente estranho a essas pessoas, eles não conhecem isso. E eles também não gostam disso, e as exceções apenas confirmam a regra. Portanto, eles são totalmente inúteis como componentes de tal Volksgemeinschaft. Porque não são portadores de fé, não são inabaláveis e, acima de tudo, não são resilientes em momentos de necessidade e perigo.10
Hitler considerava a burguesia e os reacionários – os “dez mil da camada mais alta” – covardes e incapazes de se sacrificarem por uma causa, o que os tornava inadequados para o seu movimento. A classe trabalhadora, por outro lado, era vista como o verdadeiro e poderoso esteio da nação e da revolução nacional-socialista, por ser o repositório da “força”, do “instinto” e da “fé” que possibilitavam a crença na vitória e o sacrifício por um ideal. Somente ao compreender a crítica de Hitler à burguesia e aos intelectuais, no contexto de sua filosofia social-darwinista e da avaliação resultante de termos como “covardia”, “coragem”, “energia”, “força”, “fraqueza” e “fé”, torna-se evidente que, quando ele fez a declaração de 14 de novembro de 1940, não se tratava de mera propaganda para enganar a classe trabalhadora:
Vocês podem acreditar em mim, meus compatriotas, eu não teria essa confiança se conhecesse apenas as classes superiores. Não entrei na vida política com esse conhecimento. Meu conhecimento é baseado principalmente no povo alemão, no trabalhador alemão, no agricultor alemão, nessa massa de milhões de pessoas honestas, pequenas e leais, que não são tão volúveis e calculistas quanto as classes ditas “superiores”. Se eu tivesse conhecido apenas eles - as calsses superiores -, podem estar certos de que nunca teria entrado na vida política. Com eles, não se pode nem atrair um cachorro do fogão. Entrei na vida política com meu conhecimento das amplas massas. Sempre me baseei nessas amplas massas; com elas construí meu partido e, com essas amplas massas, estou convencido de que também vamos aguentar esta luta.11
Existem centenas de outras passagens semelhantes a essas ao longo de toda a sua carreira. Tratava-se, claramente, de uma questão primordial e imprescindível em sua visão política do mundo: a conquista dos trabalhadores para o seu movimento visava resgatar o verdadeiro repositório de força, coragem e fé da nação alemã. Por essa razão, Hitler se considerava um político da classe trabalhadora e afirmava sentir-se mais feliz em sua companhia.
Se, portanto, o uso do “vermelho revolucionário” e a conquista da classe trabalhadora claramente não eram apenas retórica vazia e propaganda, mas reflexos de seu pensamento genuíno, por que Hitler, ao mudar o nome de seu partido, decidiu manter a referência aos tralhadores? A resposta é, surpreendentemente, bastante simples: o próprio Hitler explicou o motivo.
Em um discurso em 7 de agosto de 1920, Hitler justificou a escolha do nome, explicando que ele expressava uma dupla declaração programática:
Pensamos no seguinte. Se um Frederico, o Grande, pôde dizer há 200 anos: “Não quero nada mais do que ser o primeiro funcionário e servo do Estado, o primeiro trabalhador”, então hoje temos ainda mais razão e necessidade de exigir que cada camarada não se envergonhe deste nome, mas sim tenha orgulho de poder se chamar trabalhador. Isso deve ser a mais plena distinção que nos separa daqueles que são parasitas. Se no laboratório químico, no escritório de construção técnica, ou como funcionário em seu escritório ou trabalhador na máquina, para nós a palavra “trabalhador” é justamente o filtro ideal, pois é nessa palavra que se mostra quem está maduro para o nosso movimento ou não. Quem se envergonha dessa palavra ainda não está maduro para o nosso movimento, ainda vive em um mundo superado. Para nós, só vale aquele que é digno dessa palavra, e digno de tomá-la como título honorário. E nosso objetivo é conquistar justamente os trabalhadores para o nosso movimento. Todo movimento popular que não tem milhões por trás de si é inútil, é sem propósito. Isso é a condição para que a ideia nacional não permaneça mais restrita a alguns poucos milhares, mas penetre e se entranhe nos milhões e milhões que saem dia após dia das fábricas e oficinas [...].”12
O fato de que o termo “Partido dos Trabalhadores” pudesse repelir ou afastar elementos burgueses não era, segundo Hitler, um problema, mas, ao contrário, exatamente a razão para a escolha do nome, pois o NSDAP deveria ser um amálgama de todas as classes e camadas sociais, uma “Comunidade Popular” em miniatura.
Anos mais tarde, após a tomada do poder, Hitler retornou à questão de por que o NSDAP se autodenominava um “Partido dos Trabalhadores” em uma conversa com o poeta Hanns Johst. O escritor afirmou que Hitler ou seu partido eram vistos como pertencentes à “ala burguesa da direita”, o que Hitler imediatamente classificou como um “erro”, pois ele “nunca deveria ser interpretado sob a perspectiva burguesa”. Quando Johst perguntou se o nome “Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores” seria um indicativo de que Hitler “atribuía maior honra ao conceito de trabalhador do que ao de burguês”, Hitler respondeu:
Escolhi a palavra trabalhador porque ela estava mais próxima de toda a minha essência e porque queria reconquistar essa palavra para a força nacional [...]. Eu precisava reincorporá-la (o conceito de “trabalhador”) à força da língua alemã e aos direitos e deveres soberanos do povo alemão.13
Por que Hitler declarou publicamente, mesmo após tomar o poder, que sua “essência” estava mais próxima do trabalhador do que do burguês? Porque ele considerava o trabalhador a figura mais corajosa, forte e predisposta ao sacrifício por uma causa, e o próprio Hitler se via como dotado dessas qualidades.
Novamente, no auge de seu poder como ditador em seu discurso de encerramento no Reichsparteitag em 1938, Hitler explicou:
Enquanto as outras assim chamadas associações e uniões nacionais, essencialmente, obtinham seus seguidores dos círculos burgueses, o NSDAP já era naquela época um movimento verdadeiramente popular, ou seja, a grande maioria de seus seguidores consistia dos filhos das grandes massas. Os batalhões das SA eram recrutados entre trabalhadores e camponeses, pequenos artesãos e funcionários. Eles formaram as primeiras células do partido e continuaram a preencher seus grupos locais posteriormente. Muitos dos nossos “burgueses” ficaram extremamente alarmados, já que o nome “Partido Alemão dos Trabalhadores” os preocupava, e depois ficaram ainda mais impactados ao verem as figuras ásperas que se agrupavam ao redor do movimento como uma guarda. Um movimento nacional composto por pessoas trabalhadoras! No entanto, entendia o conceito de trabalho não de maneira exclusiva, como faziam tanto os burgueses quanto os marxistas. Para o NSDAP, o nome “trabalhador” foi desde o primeiro dia uma designação honrosa para todos aqueles que, no esforço honesto – seja na esfera intelectual ou manual – atuavam na comunidade. Como o partido era um partido popular, ele inevitavelmente tinha, assim como entre o próprio povo, mais trabalhadores manuais do que intelectuais em suas fileiras.14
Por que Hitler denominou orgulhosamente seu partido como um partido “dos trabalhadores”? Porque ele acreditava firmemente que o verdadeiro repositório da coragem, da fortaleza e do futuro revolucionário da nação residia, sobretudo, na classe trabalhadora, e que recuperá-la para a “nação alemã” – ou seja, para o seu próprio partido – era a condição imprescindível para realizar a revolução, abolir o “Estado de classes” e instaurar uma “Comunidade Popular”.
REFERÊNCIAS
Adolf Hitler. Minha Luta: Mein Kampf. Lisboa, Edições Afrodite, 1976. p. 270.
Ibid, p. 275-276.
Rainer Zitelmann. Hitler: Anticapitalista e Revolucionário. Desterro, Florianópolis, 2023. p. 308.
Frank-Lothar Kroll. Utopie als ideologie. Geschichtsdenen und politisches Handel nim Dritten Reich. Ferdinand Schöningh, München, 1998. p. 32-34.
Max Domarus. Hitler: Speeches and proclamations. Volume IV: The years 1941-1945. Bolchazy-Carducci Publishers, 1990. p. 2085. Discurso de 30 de Janeiro de 1944.
Zitelmann, Hitler: Anticapitalista e Revolucionário, p. 281.
Adolf Hitler. Sämtliche Aufzeichnungen: Neue Erkenntnisse zur Fälschung von Hitler-Dokumenten. Stuttgart, VjHfZg, 1984. p. 250. Discurso de 26 de novembro de 1920.
Zitelmann, Hitler: Anticapitalista e Revolucionário, p. 126.
Ibid., p. 129.
Ibid., p. 134.
Ibid., p. 135.
Hitler. Sämtliche Aufzeichnungen, p. 175, discurso de 07 de agosto de 1920.
Zitelmann, Hitler: Anticapitalista e Revolucionário, p. 122.
Ibid., p. 122-123.